quarta-feira, 4 de julho de 2007

Meditação e música.

Torna-se meditação qualquer atividade que seja total e na qual não haja divisão entre aquele que faz e o que é feito.
OSHO
Somente a atividade permanesce, você não, porque o ego não pode funcionar. Quando estamos no ar, preparando um queda, existe apenas o montar a queda e a queda. Não há mais no que pensar além do movimento, do corpo e da respiração. E meditação, pra mim, é isso.


Ao escutar Mozart, Bach, Beatles ou alguma música clássica oriental, você penetra um mundo diferente; surge um insight totalmente diferente. A sonoridade começa a brincar com o seu coração, criando um ritmo que estava adormecido. Acho que é uma boa maneira de identificar uma boa música. Quando ela lhe mostra um vislumbre de como o mundo é belo e alegre. Durante aqueles minutos, nos sentimos em sintonia, nos sentimos como tudo mais na natureza.
Será que só nós estamos fora de sintonia? O que devem pensar as árvores e as estrelas de nós?.
Fecho meus olhos e penso num movimento:
Sobe, põe a curva direita, passa duas vezes pela perna esquerda, coloca o tecido no ombro, sobe, vira, pega o tecido do ombro e cai.
Abro minha mente e lembro uma canção:
Let me take you down, cause i'm going to
Strawberry fields
Minhas mãos começam a suar.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

O início de uma aula.

Existe sempre aquele momento de excitação (escrevo isso sobre aqueles professores que chegam antes dos alunos): os primeiros alunos que entram na sala, com um olhar de estranhamento por serem os primeiros ou pelo silêncio na sala; os que chegam com a cabeça em outro lugar, mas levam o corpo para a aula a duras penas. Há também os que estão animados com o que vai ser trabalhado em seguida, prontos para experimentar uma nova queda, já sonhada tantos dias antes da aula e que algo nos diz que “hoje sai”. Para o professor a aula começa aí. Não se enganem pensando que nós não aprendemos tanto – ou mais – do que os alunos. Estão todos ali, na sua frente. Basta aprender a olhar.

Trocam de roupa, conversam sobre a vida ou colocam-se em posição silenciosamente, aguardando que todos estejam em seus lugares para o começo da aula. Mas a aula já começou. Esses cinco ou dez minutos servem para que possamos nos conectar com o espaço que ocupamos e com o nosso corpo. Escolhemos como e onde nos posicionar na sala e sentimos as condições do nosso corpo neste dia. Digo a vocês: isso é mais importante do que um alongamento ou um aquecimento puramente físico. É a hora de perceber a quantas anda nossa musculatura, como está nosso humor nesse dia, os pensamentos que trazemos do mundo exterior e se nossa atenção está mesmo ali.

E então começam os alongamentos. Cabeça no joelho? Barriga na coxa? Sem dobrar o cotovelo? Ele está louco se acha que minha perna estica assim! É possível? Mas ela já fazia ginástica! O trabalho minucioso, difícil, dolorido, em que partes do nosso corpo que habitam extremidades longínquas tentam se tocar. Não adianta se balançar para frente e pra trás, se puxar, te empurrarem em direção aos pés. Basta deixar as tensões se dissiparem e ceder. É um jogo de aceitação com o nosso corpo - oferecemos mais amplitude de movimento e ele nos dá dor. O corpo tem motivos para isso, mas prometo falar mais sobre a dor em outra coluna. Só adianto que não sou eu quem pensa sozinho nessas coisas; porém deixo para revelar minhas fontes outro dia.

Aos poucos, vamos deixando esse corpo pronto para as coisas extraordinárias que faremos em seguida. Voar! Saltar! Manter diversos objetos no ar!

E tem gente que prefere ver isso na TV...

quarta-feira, 20 de junho de 2007

A FORÇA DO VINAGRE DE ARROZ INTEGRAL

As bailarinas de circo, os ginastas do Circo Imperial da China, e as atletas e ginastas alemãs, por exemplo, valem-se do vinagre de arroz integral em suas refeições, comem muitas verduras temperadas com este ingrediente e bebem o vinagre de uma a duas vezes por dia, mantendo assim seus corpos maleáveis, flexíveis e fortes.

“O vinagre de arroz integral é utilizado pelos orientais há milênios como tempero nos alimentos e como medicamento natural, especialmente porque cura muitas doenças e as previne. É muito conhecido do saber popular oriental que o vinagre de arroz integral elimina a intoxicação por gás e serve para curar desmaio.”

Quando o sangue torna-se ácido, ocorre a formação em excesso de ácido láctico. Isto provoca o cansaço e a origem de várias doenças. A energia do organismo advém da queima e da transformação de carboidratos, aminoácidos, glicose e outras substâncias, na presença do oxigênio, produzindo água e dióxido de carbono. Quando o corpo está cansado ou mesmo super alimentado este ciclo de queima e transformação - chamado de Ciclo de Krebes - não se realiza completamente devido ao excesso de proteína animal, óleos, glicose e carboidratos, os quais são responsáveis pelo aparecimento do lactato. O lactato advindo desta interrupção é absorvido pelo corpo e pode destruir a célula cerebral, aos poucos, porque esta não fazendo o processo metabólico, destrói-se parcialmente. Vejamos os exemplos: quando o lactato é absorvido pelo músculo, ocorre a câimbra - uma contração involuntária e dolorosa. Porém, nas artérias e veias, o lactato causa a arteriosclerose. Nos rins e no fígado, o lactato causa doenças crônicas.

No vinagre de arroz integral existem somente substâncias benéficas para o organismo e que não prejudicam o corpo de nenhuma forma. Estas substâncias são aminoácidos e outros ácidos orgânicos e queimam as substâncias nocivas ao organismo (dióxido de carbono). O aminoácido do organismo e os ácidos orgânicos do vinagre de arroz integral decompõem o ácido láctico e, em conseqüência, ativam o metabolismo, retardando o envelhecimento.

Como Ingerir o Vinagre de Arroz Integral

O Vidya Yoga recomenda a ingestão de uma colher de sopa de vinagre de arroz integral misturado com água mineral (1 copo), duas vezes ao dia. No princípio, o gosto é forte, mas com a ingestão habitual acostuma-se ao gosto ácido. Confira! Faça a experiência e usufrua dos benefícios milenares do vinagre de arroz integral.

Fonte: Ordem Vidya Yoga http://www.vidyayoga.org/ensinamentos/vinagre.shtml

Novembro




Um sonho: as pessoas chegam à praia, de bicicleta, porque souberam que construí uma máquina voadora.


Eles não podem me ver.


Eu tenho asas presas aos braços: posso ver meu reflexo, minha sombra bem abaixo de mim.

Eu alço vôo nas ascendentes, ao sabor dos ventos.


Mergulhando nas nuvens, não sei mais que lado fica para cima, que lado fica para baixo: completamente desorientado, só sei que estou caindo, mas não sei onde.


Talvez eu esteja caindo para o céu.


Talvez esteja caindo pra baixo, através das nuvens de tempestade (como saber se uma nuvem está de ponta-cabeça?)


Talvez eu vá morrer.
(Neil Gaiman em Morte: o grande momento da vida)