quarta-feira, 4 de julho de 2007

Meditação e música.

Torna-se meditação qualquer atividade que seja total e na qual não haja divisão entre aquele que faz e o que é feito.
OSHO
Somente a atividade permanesce, você não, porque o ego não pode funcionar. Quando estamos no ar, preparando um queda, existe apenas o montar a queda e a queda. Não há mais no que pensar além do movimento, do corpo e da respiração. E meditação, pra mim, é isso.


Ao escutar Mozart, Bach, Beatles ou alguma música clássica oriental, você penetra um mundo diferente; surge um insight totalmente diferente. A sonoridade começa a brincar com o seu coração, criando um ritmo que estava adormecido. Acho que é uma boa maneira de identificar uma boa música. Quando ela lhe mostra um vislumbre de como o mundo é belo e alegre. Durante aqueles minutos, nos sentimos em sintonia, nos sentimos como tudo mais na natureza.
Será que só nós estamos fora de sintonia? O que devem pensar as árvores e as estrelas de nós?.
Fecho meus olhos e penso num movimento:
Sobe, põe a curva direita, passa duas vezes pela perna esquerda, coloca o tecido no ombro, sobe, vira, pega o tecido do ombro e cai.
Abro minha mente e lembro uma canção:
Let me take you down, cause i'm going to
Strawberry fields
Minhas mãos começam a suar.